
(Trabalho de L.Portuguesa: filme "O Naufrago")
Maio, 1095º dia
Já estou cansado de estar aqui. Farto desta vida, cheio de cocos, de peixe frito, farto deste frio, farto de estar sozinho, doem-me os dentes, tenho fome, a água é salgada, ninguém vem descobrir estas terras desertas!
Porque vim eu naquele avião?
Porque ainda não me matei?
O Wilson, é ele que me dá forças, quer dizer ele e a minha amada. A encomenda que ainda não abri também. Mas o que será que tem?
Muitos devem, mais tarde, pensar: porque escrevera ele aquele diário? Mas eu sei. Um diário, para quem não escreve muito ou vai perdendo o raciocínio, é um bom apoio. É com ele que desabafo. O que me faz muito bem.
Agora falando do meu futuro: eu tenho a esperança de regressar a casa e ter o meu amor, o meu anjo em meus braços. Tenho o sonho de montar uma jangada e partir. Quero, em breve, entregar aquela caixa.
O que seria de mim sem o sonho?
Não pensava, não raciocinava, nem tão pouco teria a ideia de como iria viver, o próximo dia. Realmente “O sonho comanda a vida”.
Vou começar já a construção do meu “navio” da Esperança.
Se o meu amor não me invadisse, não estaria aqui a escrever, não estaria vivo.
Talvez um dia, me desiluda ou me arrependa do que estou a fazer, mas agora não quero pensar nisso.
Os meus amigos, o meu amor, o Wilson, a encomenda, o que escrevo, o tempo que passa, o sonho é tudo o que me resta. E vou lutar para não perder nada disto, muito pelo contrário, quero conquistar ainda mais. Não vou parar…
Vou sobreviver…!
Chuck, na praia deserta.
Já estou cansado de estar aqui. Farto desta vida, cheio de cocos, de peixe frito, farto deste frio, farto de estar sozinho, doem-me os dentes, tenho fome, a água é salgada, ninguém vem descobrir estas terras desertas!
Porque vim eu naquele avião?
Porque ainda não me matei?
O Wilson, é ele que me dá forças, quer dizer ele e a minha amada. A encomenda que ainda não abri também. Mas o que será que tem?
Muitos devem, mais tarde, pensar: porque escrevera ele aquele diário? Mas eu sei. Um diário, para quem não escreve muito ou vai perdendo o raciocínio, é um bom apoio. É com ele que desabafo. O que me faz muito bem.
Agora falando do meu futuro: eu tenho a esperança de regressar a casa e ter o meu amor, o meu anjo em meus braços. Tenho o sonho de montar uma jangada e partir. Quero, em breve, entregar aquela caixa.
O que seria de mim sem o sonho?
Não pensava, não raciocinava, nem tão pouco teria a ideia de como iria viver, o próximo dia. Realmente “O sonho comanda a vida”.
Vou começar já a construção do meu “navio” da Esperança.
Se o meu amor não me invadisse, não estaria aqui a escrever, não estaria vivo.
Talvez um dia, me desiluda ou me arrependa do que estou a fazer, mas agora não quero pensar nisso.
Os meus amigos, o meu amor, o Wilson, a encomenda, o que escrevo, o tempo que passa, o sonho é tudo o que me resta. E vou lutar para não perder nada disto, muito pelo contrário, quero conquistar ainda mais. Não vou parar…
Vou sobreviver…!
Chuck, na praia deserta.
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